Esquecimento nem sempre está presente entre os primeiros sintomas da doença.
Por Fernanda Nardo
Em 2019, o número estimado de casos de demência no mundo era maior que 57,4 milhões. Se levarmos em conta que a cada três segundos uma pessoa desenvolve essa síndrome, o número deve triplicar até 2050. E muitos desses casos podem receber o diagnóstico tardio, isto é, após o isolamento da pandemia, que interrompeu os acompanhamentos de rotina. O Alzheimer é a mais comum das demências neurodegenerativas nos idosos, principalmente após os 85 anos. Ainda sem causa definida, essa doença acontece quando há alteração no processamento de proteínas específicas do sistema nervoso central, capaz de gerar perda progressiva dos neurônios. Segundo o neurologista do Hospital Marcelino Champagnat, Gustavo Franklin, o esquecimento é o sintoma mais conhecido do Alzheimer, mas nem sempre acompanha a doença.
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O médico explica que a qualidade de vida também influencia no surgimento da doença.
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Após o diagnóstico, é fundamental manter a terapia medicamentosa, mas uma rotina bem estabelecida ajuda a pessoa com Alzheimer, explica o neurologista.
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