A Frente Parlamentar do Coronavírus conversou sobre a variante Ômicron com a diretora geral assistente da OMS. Ela trouxe orientações da comunidade científica sobre a mutação e indicou quais medidas devem ser tomadas para barrar a sua transmissão.
por Amanda Yargas
Casos da variante Ômicron já foram confirmados em pelo menos 40 países desde a sua primeira identificação, há duas semanas. Mutações na estrutura do vírus indicam um potencial de maior transmissibilidade, severidade e uma possível resistência às vacinas disponíveis. A Europa passa por uma quarta onda de covid-19, que duplicou nos últimos dois meses o número de casos e mortes no continente. Em audiência pública sobre a pandemia, realizada pela Frente Parlamentar do Coronavírus nesta semana, a diretora geral assistente da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mariângela Simão, indicou que é preciso prestar atenção ao que acontece lá fora.
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Por isso, a diretora da OMS avisa que, apesar de a vacina ter trazido a diminuição do número de casos e mortes no nosso estado e no país, não é momento de relaxar as medidas restritivas.
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Mesmo com a ômicron em foco, Mariângela Simão reforça que, no momento, a variante Delta é predominante no mundo e que a vacina é indispensável para conter a pandemia.