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Educação estadual mantém retorno presencial de aulas e não vai cobrar vacina

Por Jornalismo. Publicado em 12/01/2022 às 08:49.

Educação estadual mantém retorno presencial de aulas e não vai cobrar vacina.//

Guaratuba decreta estado de calamidade por problemas no ferry-boat.//

As informações com Anderson Luís.


Giro de Notícias – Manhã


A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte decidiu manter o retorno presencial das aulas a partir de 7 de fevereiro. Segunda a pasta, o Paraná tem um dos melhores índices de vacinação contra a covid-19 do país e apesar do aumento de casos das últimas semanas o estado não registrou aumento significativo de internações e mortes. Já pelo lado pedagógico, a secretaria disse que apesar dos esforços para manter as aulas online durante a pandemia os índices mostram que os alunos aprendem melhor dentro da escola.
A secretaria informou também que, como a vacina contra a covid é opcional, não vai exigir a carteirinha de vacinação. Já as vacinas obrigatórias vão continuar a serem exigidas na matrícula. Os alunos com comorbidades podem permanecer no ensino à distância até 30 dias após completarem o esquema vacinal.
Ao contrário do que diz a nota da Secretaria da Educação, os internamentos no Paraná subiram 71% em 9 dias. Segundo dados da Secretaria da Saúde, em 1º de janeiro, 273 pacientes estavam internados por complicações da covid-19 no estado e no dia 9, o total já era de 467 pessoas em leitos de UTI e enfermaria.

 

Nessa terça-feira o prefeito de Guaratuba, Roberto Justus (DEM), decretou estado de calamidade pública no município devido a problemas no ferry-boat. A empresa BR Travessias assumiu a concessão em abril de 2021 e já foi multada mais de 10 vezes pelo DER. É a segunda vez que o prefeito decreta o estado de calamidade, a primeira foi em julho do ano passado, quando houve registro de balsas à deriva. Agora, há registro de longas filas para a travessia do ferry-boat, com relatos de espera de até 3 a 4h em dias e horários de maior movimento. O decreto vale pelos próximos 30 dias e o prefeito espera que o governo estadual, responsável pela concessão, encerre o contrato com a empresa. Em nota, a concessionária admitiu problemas no serviço, mas reforçou que já investiu mais de 8 milhões na reforma de equipamentos e estruturas. O DER informou que abriu um processo administrativo para apurar a situação, o que pode levar à rescisão do contrato.