Educação financeira nas escolas é recente, mas pode mudar o futuro dos paranaenses.
Por Marinna Prota
Uma pesquisa feita pelo Serasa em 2021 apontou que 85% dos pais e mães entrevistados afirmaram que ensinam aos filhos a importância de ter uma vida financeira saudável, mas cerca de 67% já tiveram o nome sujo e 66% já atrasaram o pagamento de contas básicas. Por este motivo, o número de inadimplentes é tão grande no país, já que a educação financeira não é tão comum na infância e também não faz parte da grade curricular da maior parte das escolas.
Só que de acordo com Altemir Farinhas, especialista em finanças pessoais, a partir dos 4 anos de idade as crianças já deveriam ter contato com a parte financeira e começar a aprender aos poucos como lidar com a própria renda.
SONORA
Em 2021, a Secretaria de Educação do Paraná (SEED) incluiu na base curricular das escolas a educação financeira. No ensino fundamental, o tema foi incluído como parte da disciplina de matemática, já no ensino médio, os alunos têm uma matéria específica, duas vezes por semana.
Atitudes como estas podem mudar a realidade de milhões que estão com o nome restrito ao crédito, como reforma Altemir Farinhas.
SONORA
Com a nova disciplina ensinada para crianças e adolescentes, a perspectiva é de que os paranaenses passem a saber poupar e gastar, para viver em harmonia com o dinheiro.