Pesquisadores buscam preservar genes raros de árvore histórica caída durante vendaval
Por Marinna Prota
A araucária mais antiga do Paraná foi derrubada durante um vendaval em outubro. A árvore ficava na cidade de Cruz Machado e tinha 750 anos. Um projeto da Embrapa Florestas vai realizar um trabalho pioneiro de clonagem da araucária. Com 42 metros de altura, o equivalente a um prédio de quatro andares, e seis metros de diâmetro, a planta representa riqueza genética, segundo os pesquisadores.
Ivar Wendling, pesquisador da Embrapa, destaca que a instituição já domina a técnica utilizada para multiplicar a genética da árvore.
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A iniciativa tem objetivo de resgatar genes raros da planta, que resistiu a sete séculos e meio de adversidades climáticas.
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O projeto inclui estratégias de retorno das mudas para a região de origem e a possível colaboração com outras entidades e empresas interessadas, caso a clonagem seja bem-sucedida. A árvore, caída no final de outubro, motivou a coleta de mais de 150 brotações, transportadas para a sede da Embrapa, onde os pesquisadores esperam obter resultados em cerca de seis meses.