Gestores devem dar atenção especial à capacidade de adaptação e flexibilidade para vencerem desafios trazidos por essa combinação geracional
Por Flávia Consoli
É preciso saber conviver e acolher a diversidade em todas as esferas da vida. Essa ideia já é valorizada por aqueles que conseguem enxergar que contextos ricos em diversidade de pensamentos, origem geográfica, formação acadêmica, idade, gênero ou raça tornam as relações humanas mais interessantes e saudáveis. No mundo corporativo, empresas avançam para cultivar em seus ambientes de trabalho essa mesma diversidade. Sobre o tema, Tania Botemberger, coordenadora de Atração e Inclusão do Grupo Marista, fala sobre benefícios, desafios e como as empresas estão se adequando a essa prática.
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Dentro de muitas organizações já se considera a importância de uma governança multigeracional, em que seja possível equilibrar perfis jovens com outros mais experientes. Ter colegas de diferentes gerações não é propriamente uma novidade no mundo corporativo, mas hoje existe um “novo olhar”. Para Tania, o incentivo da gestão é fundamental
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Quais seriam os principais benefícios de ter uma empresa multigeracional?
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Quando falamos de multigerações, um estudo realizado na plataforma da Gupy, empresa de tecnologia para Recursos Humanos, mostrou que de janeiro a setembro do ano passado, o número de contratações de pessoas entre 40 e 50 anos cresceu 95%. Isso é reflexo das corporações procurando montar times com diversidade, além de ser estratégico para as equipes. O desafio de inclusão da diversidade no ambiente de trabalho é sempre muito desafiador, mas plenamente possível a partir de conexões e diálogos. Por isso trazer a diversidade para o ambiente corporativo é um ato que deve ser incentivado no presente, e trabalhado e promovido por todos em todas as épocas.