A ação faz parte do programa Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime), com objetivo de transformar pesquisas acadêmicas em oportunidades de negócio
Por Flávia Consoli
O Governo do Paraná está selecionando empresas de diversos portes e setores para comercializar soluções inovadoras que visam beneficiar tanto o setor produtivo quanto o bem-estar social e ambiental. Ao todo, 27 projetos foram desenvolvidos por meio de pesquisas em 10 instituições públicas de ensino superior distribuídas entre Curitiba e outras 11 cidades do interior do estado. As empresas interessadas têm até o dia 2 de outubro para preencher um formulário online, e adquirir, adaptar ou licenciar essas tecnologias. A ação faz parte do programa Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime), com objetivo de transformar pesquisas acadêmicas em oportunidades de negócio. Segundo Clarissa Souza, da Vankka Carbon, formada em Engenharia Ambiental e MBA em Negócios Ambientais, especialista no setor agroindustrial é preciso que médias e pequenas empresas cada vez mais procurem essas soluções, que estão disponíveis em tantas áreas
SONORA
Os projetos estão em sintonia com as tendências globais, abordando temas como agricultura de precisão, para aumentar a produtividade de maneira sustentável. No setor da construção, novas técnicas para edificações sustentáveis. Na área cosmética e farmacêutica, o foco é o desenvolvimento de produtos naturais, seguros e eficazes. Já no campo da educação, inovações tecnológicas para melhorar o aprendizado e a capacitação profissional. O diretor de Ciência e Tecnologia, Marcos Aurélio Pelegrina, enfatiza o compromisso do Paraná com o apoio a pesquisas de potencial mercadológico
SONORA
Segundo o edital de seleção, as 27 soluções inovadoras já estão protegidas por patentes registradas ou concedidas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável pela gestão de direitos de propriedade intelectual no Brasil. Para Cláudia Coser, doutora e mestre em Administração na área de Estratégia e Organizações e fundadora da Plataforma ESG Nobis, o estado tem função primordial no desenvolvimento de estratégias que favoreçam o potencial de mercado “verde”
SONORA
O investimento para esta demanda será de R$ 2 milhões na aceleração de 10 projetos. Os recursos são provenientes do Fundo Paraná. Em outubro, os finalistas participarão de workshops e sessões de mentoria. Entre os participantes estão universidades estaduais como UEL, UEM, Unicentro e Unioeste, além da UFPR, UFFS e UTFPR. Pesquisadores do IDR-Paraná e da Embrapa também estão envolvidos. Os projetos estão sendo desenvolvidos em diversas regiões do estado, que incluem Curitiba, Colombo, Apucarana, Ivaiporã, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Realeza e Toledo.