Enem barrou estudantes por “lotação máxima” nas salas. Quem explica essa história é a repórter Amanda Yargas.
As primeiras provas do Enem foram realizadas neste domingo. No entanto, alguns participantes denunciam que foram impedidos de fazer a prova com a justificativa de que a quantidade máxima de alunos na sala já tinha sido preenchida. Foi o caso da estudante Vitória Brollo, que foi barrada na porta da sala dentro da Unicuritiba, na capital do estado.
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A estudante contou que não recebeu nenhuma orientação sobre como deveria entrar em contato com o Inep, instituição responsável pela prova, se por telefone, email ou outra forma. E também não recebeu nenhum comprovante de que tinha comparecido ao local.
A situação aconteceu em pelo menos 4 locais de prova em Curitiba e um em Londrina.
Os pais de Vitória chegaram a pensar em fazer um boletim de ocorrência, juntamente com outras famílias que passaram pelo mesmo problema, mas desistiram ao acompanhar um posicionamento do Inep, durante coletiva de imprensa. O presidente da instituição, Alexandre Lopes, disse que esse problema foi pontual, registrado em apenas 11 dos 14mil 447 locais de prova. A situação ocorreu segundo o presidente, nas cidades de Curitiba e Londrina-PR Florianópolis-SC, Pelotas, Caxias do Sul e Canoas-RS. No entanto, denúncias foram registradas também no estado de São Paulo.
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Segundo a instituição, estes alunos devem pedir a remarcação pela página do candidato, entre os dias 25 e 29 de janeiro para prestar a prova nos dias 23 e 24 de fevereiro. A data da remarcação inclui todos os participantes do Amazonas e de duas cidades de Rondônia, por conta da situação da pandemia na região e também 8 mil 180 estudantes que tiveram alguma doença contagiosa ou sintomas de covid e por isso não puderam realizar a prova neste domingo. Somente 48,5% dos inscritos compareceram ao Enem neste domingo. Isso não impediu que algumas salas ficassem lotadas, com distanciamento igual ao de anos anteriores, conforme denunciaram participantes. Apesar disso, durante a coletiva, o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, considerou o exame um sucesso. Mesmo com o posicionamento do órgão a respeito da remarcação, Vitória diz ainda se sentir insegura a respeito do que vai acontecer.
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Amanda Yargas