
Estado é líder nacional em florestas plantadas e referência em ensino e pesquisa; setor se moderniza com tecnologia e atrai novas gerações de profissionais
Por Flávia Consoli
Há 65 anos, o Brasil dava início a uma transformação decisiva na forma de cuidar das suas riquezas naturais: nascia oficialmente o curso de Engenharia Florestal. Desde então, a profissão se expandiu para além das matas, abraçando o uso de tecnologia de ponta, planejamento urbano e protagonismo nas pautas de sustentabilidade. No Paraná, essa história ganhou raízes profundas. O estado é responsável por cerca de 20% da produção de madeira no Brasil, abriga quatro cursos de Engenharia Florestal reconhecidos pela excelência e lidera diversas ações de inovação e formação técnica. A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas) representa metade da área de florestas plantadas no estado e é uma das vozes mais atuantes no setor. O presidente da APRE, Fábio Brun, analisa o cenário atual quanto ao avanço da tecnologia e como o setor tem se reinventado e a atração de novos profissionais
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Ao longo das décadas, a APRE consolidou sua atuação técnica e política de forma apartidária, promovendo o diálogo entre empresas, academia e governo. Segundo Fábio Brun, essa articulação é essencial para o posicionamento internacional do setor
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Hoje, engenheiros florestais atuam em setores como silvicultura urbana, recuperação ambiental, pesquisa com sensores remotos, gestão de carbono e muito mais. Segundo Brun, profissionais engajados estão no centro do debate em tempos de mudanças climáticas cada vez mais perceptíveis
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A comemoração dos 65 anos da Engenharia Florestal é um marco para refletir sobre o papel essencial dessa área no presente e no futuro. Com raízes profundas no Paraná o setor segue plantando inovação para colher sustentabilidade.