As eleições municipais terminaram no Paraná no domingo (27) com a realização do segundo turno em três cidades do estado. Além da capital, Londrina e Ponta Grossa também levaram a disputa para uma segunda votação. A Rede Aerp ouviu um especialista que analisou o cenário consolidado após a apuração dos votos.
Por Marinna Prota
Os cidadãos de Curitiba, Londrina e Ponta Grossa foram às urnas no final de semana para definir as prefeituras das cidades em uma votação de segundo turno. Com disputas acirradas, o município de Ponta Grossa foi o que teve a menor distância percentual entre as candidatas. Elizabeth Schmidt (União Brasil) foi reeleita prefeita da cidade dos Campos Gerais com 53,72% dos votos válidos, pouco mais de 96 mil, enquanto Mabel Canto (PSDB) totalizou 46,28%, cerca de 83 mil.
Para Emerson Cervi, doutor em Ciências Políticas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a definição pontagrossense mostra uma mudança de representatividade política na cidade.
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Já em Curitiba, o candidato da situação e apoiado pelo governador, Eduardo Pimentel (PSD) conseguiu a vitória com 57,64% dos votos, chegando a 531 mil contra os 42,36% da Cristina Graeml (PMB), o que representou aproximadamente 390 mil votos. Para o especialista, o principal destaque deste ano foi o aumento da abstenção de votos na capital, que são aqueles que não compareceram no pleito, mesmo aptos.
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Por fim, em Londrina, Tiago Amaral (PSD) foi eleito prefeito com 143 mil votos, atingindo 56,32% frente a sua adversária, Professora Maria Tereza (PP), que teve 111 mil votos, 43,68% do total. Cervi avalia que esta definição representa, de certa forma, uma renovação no cenário político da cidade.
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Em um panorama geral do estado para este segundo turno, o cientista político destaca a força dos candidatos apoiados pelo governador do estado, Ratinho Junior.
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Os vencedores dos pleitos municipais assumem as prefeituras a partir de janeiro de 2025.