Foto: Freepik Dados mostram que brasileiros passam, em média, 9 horas e 13 minutos por dia no celular, e 98% dos jovens entre 9 e 17 anos acessam a internet principalmente por smartphones. A Unesco apoia a restrição do uso de celulares no ambiente escolar, destacando seus benefícios para o aprendizado
Por Flávia Consoli
No último dia 13, foi sancionada pelo Presidente da República, a lei que restringe o uso de celulares em todas as etapas da educação básica, incluindo aulas, recreios e intervalos. A medida visa reduzir distrações, estimular o aprendizado e promover o uso saudável da tecnologia. Dados mostram que brasileiros passam, em média, 9 horas e 13 minutos por dia no celular, e 98% dos jovens entre 9 e 17 anos acessam a internet principalmente por smartphones. A preocupação com o impacto do uso excessivo das telas, reforçada pelo conceito de Brain Rot — termo do ano pela Universidade de Oxford —, reflete a urgência de medidas que equilibrem tecnologia e bem-estar. Janice Mendes, pedagoga e mestre em educação pela Uninter, destaca os benefícios da nova lei e como o uso da tecnologia será alianhada aos objetivos pedagógicos
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Já Andressa Ignácio, socióloga e professora na Uninter, o desafio é equilibrar essa proibição com a preparação dos alunos para o futuro digital
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A nova legislação destaca a necessidade de um diálogo contínuo entre tecnologia e educação, valorizando o desenvolvimento integral dos estudantes. As escolas precisarão se adaptar a essa nova realidade, com atenção especial aos professores, que são os principais agentes das mudanças. Além disso, é essencial envolver as famílias nesse debate. A Unesco apoia a restrição do uso de celulares no ambiente escolar, destacando seus benefícios para o aprendizado. Em âmbito internacional, países como França, Itália, Holanda e Portugal, além de Canadá e México, também implementaram medidas para restringir o uso de dispositivos conectados à internet por estudantes.