Na quarta reportagem da série Esporte PARA Todos, vamos além das competições para ver o paradesporte como uma ferramenta de reabilitação, independência e inclusão social. Acompanhe a reportagem de Amanda Yargas.
Nota retorno:
Amanhã na última reportagem da série Esporte PARA Todos, vamos conhecer os desafios da prática de um paradesporte de forma amadora. Os atletas esbarram em dificuldades de logística e financiamento.
Existe uma diversidade enorme quando se fala de pessoas com deficiência. Desde deficiências físicas de locomoção, movimentação de membros ou a falta deles, deficiências visuais, auditivas, limitações mentais, a lista é bastante extensa. E dentro delas, o esporte aparece de formas diferentes também se a deficiência sempre esteve lá ou foi adquirida no decorrer da vida por uma doença ou um acidente, por exemplo. Quando a pessoa precisa reaprender a lidar com um corpo que tem limitações, o esporte é um dos grandes aliados, como explica o psicólogo do esporte Gilberto Gaertner.
Para o técnico de bocha paralímpica Darlan Ciesielski (Tichelski), seja na reabilitação ou para quem tem uma limitação congênita, o esporte tem primeiramente uma função social.
Foi o que aconteceu com a ex-nadadora paralímpica da seleção brasileira Ana Berthier (Bertiê). Quando apresentou os sintomas de paralisia infantil e começou a nadar por orientação médica, foram as competições que a incentivaram a ser mais independente.
O esporte sempre esteve associado a vibração da torcida, a admiração por levar os limites humanas mais além e pelo companheirismo, mesmo entre atletas que competem entre si. Mas para o psicólogo Gilberto Gaertner, o paradesporte nos ensina ainda mais.
Repórter Amanda Yargas