
Para evitar afogamentos em piscinas, estudantes da UTFPR desenvolveram um sistema que identifica se há algo na água.
por Amanda Yargas
De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), a cada uma hora e meia, uma pessoa morre afogada em piscinas no Brasil. 6 em cada 10 são crianças com 1 a 9 anos de idade.
Para evitar quedas acidentais, que também podem vitimar idosos e animais, um sistema de sensores foi criado por estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). De acordo com o líder técnico do projeto, Nathan Schuwrstemberg (xurstemberg), o sistema deve ser acionado quando a piscina não estiver em uso e avisa se alguma anormalidade for detectada por meio de um aplicativo.
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Ele também explica que a leitura não é feita pelo movimento da água, evitando falsos alarmes disparados pelo vento ou por quedas de folhas, por exemplo.
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O sistema foi criado a partir da ideia da empresa CYAN Piscinas em parceria com três empresas junior da UTFPR. A Cromo Consultoria foi responsável pelo desenvolvimento do equipamento, a Citi criou o aplicativo e a empresa Júnior Design elaborou o desenho do equipamento. A expectativa é que o produto esteja disponível no mercado brasileiro até junho deste ano.