Mulheres enfrentam maior risco de pobreza energética, refletindo disparidades salariais e falta de acesso a tecnologias sustentáveis
Por Flávia Consoli
O Brasil, na presidência do G20, tem como foco a inclusão feminina nas decisões globais, especialmente em transições energéticas. A importância de ampliar o acesso à energia para mulheres e garantir sua participação em cargos de liderança no setor energético, onde ainda são sub-representadas foi discutido. Cida Gonçalves, Ministra das Mulheres, destacou a necessidade de igualdade de gênero nas discussões energéticas
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O evento em Foz do Iguaçu, “Mulheres na Transição Energética”, também abordou o fato de que, globalmente, mulheres enfrentam maior risco de pobreza energética, refletindo disparidades salariais e falta de acesso a tecnologias sustentáveis. A chefe de gabinete do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, reforçou o impacto desta pobreza energética no cotidiano feminino
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Maria Helena também ressaltou a importância do lançamento no G20 do Programa Cocção Limpa
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O Ministério de Minas e Energia, em parceria com outras instituições, lançou o projeto “Cozinhas Solidárias Sustentáveis”. A iniciativa visa implementar biodigestores, hortas e painéis solares em cozinhas comunitárias, promovendo a sustentabilidade e a redução de custos operacionais. Esse projeto busca não só a sustentabilidade energética, mas também contribuir para questões de gênero, especialmente relacionadas ao trabalho de cuidado, frequentemente realizado por mulheres, ao fornecer novas tecnologias que aliviam essas responsabilidades. A ideia é expandir essa proposta para 100 cozinhas até 2025.