O ex- governador Beto Richa se tornou réu pela quarta vez na Operação Quadro Negro. As informações com Deividi Lira.
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O ex-governador do Paraná Beto Richa, virou réu pela quarta vez no âmbito da Operação Quadro Negro. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra Richa pelos crimes de lavagem de dinheiro e obstrução de investigação de organização criminosa. Além do ex-governador, também viraram réus por lavagem de dinheiro a esposa, Fernanda Richa, o filho, André Vieira Richa, e o contador da família, Dirceu Pupo.
A Operação Quadro Negro apura desvios de mais de 20 milhões de reais em obras de construção e reformas de escolas estaduais.
E a Justiça mandou bloquear 124 milhões de reais dos bens do ex-deputado estadual e federal Valdir Rossoni (PSDB) e da funcionária Edinê de Lourdes Ramon Vianna. O pedido também foi feito pelo Ministério Público.
De acordo com o órgão, a ação de improbidade administrativa envolve um esquema de contratação de funcionários fantasmas, entre 1992 e 2010, na Assembleia Legislativa do Paraná. Segundo as investigações do MP, algumas pessoas sequer sabiam que os seus nomes tinham sido usados no suposto esquema de desvio de dinheiro público.
E sobre a proposta do Ministério Público do Paraná, de criar uma licença-prêmio para servidores do órgão, o presidente do Legislativo Estadual, deputado Ademar Traiano, disse na sessão desta terça-feira que não é o momento para discutir este projeto.
O pedido de criação de uma licença-prêmio para os funcionários, foi entregue pelo Ministério Público na segunda-feira. A medida consta no anteprojeto de lei encaminhado à Assembleia, que prevê regime jurídico próprio para os servidores do órgão. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa.