Ministério da Saúde atualizou para 53 o número de casos de febre maculosa confirmados este ano no país, com oito mortes registradas.
Por Fernanda Nardo
Recentemente, os surtos/casos de doenças infecto contagiosas e as zoonoses têm aumentado no Brasil. Agora, temos acompanhado as mortes por febre maculosa que é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável com elevada taxa de letalidade. Os principais sintomas são febre alta e súbita, cefaleia, dor muscular e articular, mal-estar, dores abdominais, vômito, diarreia. O biólogo, Doutor em Saúde e Meio Ambiente, Willian Barbosa Sales , explica a transmissão da doença ocorre pela picada do carrapato infectado pela bactéria do gênero riquétsia, e também pode acontecer no momento em que os carrapatos infectados e aderidos à pele forem retirados com as mãos desprotegidas.
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Ele explica que os animais como a capivara e o gambá têm importante participação no ciclo de transmissão da febre maculosa. Segundo ele os principais fatores de risco para febre maculosa são: residir em áreas onde é comum a doença como locais rurais/florestas; convivência com cachorros, cavalos e/ou outros animais domésticos que não possuem supervisão de médico veterinário.
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O uso de repelentes específicos, especialmente em áreas do corpo desprotegidas por roupas é essencial para proteção ao frequentar lugares que possa ter a presença do carrapato, como parques, fazendas, trilhas e florestas.
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O Ministério da Saúde atualizou para 53 o número de casos de febre maculosa confirmados este ano no país, com oito mortes registradas. Todos os óbitos ocorreram na Região Sudeste — seis em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Rio de Janeiro. De acordo com a pasta, assim que surgem os primeiros sintomas, o paciente deve procurar as unidades de saúde para avaliação médica e tratamento disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).