Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Fenotipagem confere mais segurança aos pacientes que fazem transfusão regularmente

Por Comunicação. Publicado em 21/09/2021 às 15:42.

O mapeamento do sangue acelera o processo de identificação de compatibilidade e confere o baixo risco de uma reação transfusional.

Por Fernanda Nardo

Há 24 anos, a enfermeira na coleta do Hemocentro, Magali Zimmermann, é doadora de sangue. Há dois anos, ela decidiu ser uma doadora fenotipada, ou seja, uma doadora totalmente compatível com um grupo de pessoas que recebem sangue regularmente. Magali conta que a vontade de se tornar uma doadora regular surgiu quando viu de perto a dificuldade de um grupo de crianças que precisam fazer transfusões constantes.

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Após o teste de fenotipagem, Magali se tornou madrinha de um grupo de cinco crianças, ajudando a garantir mais segurança nas transfusões para pacientes com doenças sanguíneas, durante a após o procedimento.

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A Farmacêutica Bioquímica do Hemepar, Caroline Luise Prochaska, destaca que fenotipar o sangue de doadores frequentes significa identificar mais características dos chamados tipos sanguíneos, além do ABO e Rh. Esse mapeamento acelera o processo de identificação de compatibilidade e garante que as pessoas que não falte sangue para as pessoas que precisam de transfusões para viver.

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Para se tornar um doador, fenotipado ou não, é preciso ter entre 16 e 69 anos, passar por uma breve entrevista e ser considerado apto nos exames solicitados. Menores de idade precisam da autorização dos responsáveis. Homens podem doar a cada dois meses. Já as mulheres devem respeitar um intervalo de três meses entre cada doação. Mais informações sobre a doação de sangue: https://www.saude.pr.gov.br.