Fila de espera por leitos de Covid-19 bate recorde com 1.222 pessoas aguardando atendimento. //
Nove colégios estaduais reabertos são fechados por causa de casos de Covid no Paraná.//
Comerciantes marcam carreata de protesto contra a bandeira vermelha.///
As informações com Juliana Sartori.
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A fila de espera por um leito de Covid-19 em hospitais do Paraná continua em crescimento. Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde, neste domingo, 1.222 pessoas aguardavam por um leito no Estado. É o maior número desde 19 de março. A metade deles precisa de uma vaga em Unidade Terapia Intensiva. Neste domingo, 5.886 pacientes estavam internados em hospitais paranaenses com Covid-19 ou sintomas da doença tanto na rede pública quanto na privada de saúde, outro recorde da pandemia no Estado. De acordo com o levantamento da Sesa, ao menos 47 hospitais estão com 100% das UTIs lotadas no Paraná.
Dos 638 colégios estaduais que retomaram as aulas presenciais, no Paraná, nove precisaram fechar após a confirmação de casos de Covid-19, segundo a Secretaria de Estado da Educação. Até sexta-feira, 135 turmas tiveram as aulas suspensas. O Paraná retomou o ensino presencial, por meio do modelo híbrido, no dia 10 de maio. Desde então, o governo vem reabrindo as escolas aos poucos. Ao todo, o estado tem mais de 2.100 instituições. A Secretaria informou que o fechamento temporário faz parte de resoluções e orientações sanitárias para manter as escolas como ambientes seguros. Até agora, segundo a secretaria, 102 alunos, 112 professores e 76 funcionários de colégios foram diagnosticados com o novo coronavírus. A suspensão das aulas acontece por 10 dias, após a confirmação dos casos. Após este período, as atividades são retomadas.
Entidades dos setores e varejo e serviços marcaram uma reunião virtual para esta segunda, sob coordenação da Associação Comercial do Paraná, para um posicionamento conjunto contra a decisão da prefeitura de Curitiba que impôs novas medidas restritivas na cidade. As entidades vão definir os detalhes para realização de uma carreata na próxima terça-feira para marcar o protesto contra a medida e contra a falta de diálogo por parte das autoridades municipais. A entidade também enviou ao Ministério Público um pedido de providências contra a lotação dos ônibus da cidade.