
Francisco Beltrão apura inclusão do pronome “Marechal a “frente do nome de Rubens Paiva em rua
Mãe recorre ao MP para entrega legal de criança à adoção em Peabiru
As informações com Mauro Contti
A cidade de Francisco Beltrão ganhou destaque nacional após a rua “Marechal Rubens Paiva” ser incluída em uma lista de logradouros registrados em homenagem ao homem vítima da ditadura militar no Brasil. A situação ocorreu após a projeção nacional da história do deputado retratada no filme vencedor do Oscar, o “Ainda Estou Aqui”. A questão é que apenas na cidade paranaense o pronome “Marechal” aparece à frente do nome do deputado que não era um militar, portanto não exerceu tal patente. Um protocolo foi feito com um pedido de correção do nome da rua, na qual deveria ser “Rubens Paiva”, sem “Marechal”. A prefeitura agora analisa o que pode ter ocorrido para o registro errado do logradouro.
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Uma mãe recorreu ao Ministério Público do Paraná (MPPR) para fazer a entrega legal do filho à adoção. O caso aconteceu em Peabiru, no Centro Ocidental do estado, e foi intermediado pela área da Infância e Juventude do MPPR. Com isso, a criança passou por um processo de entrega legal de um bebê para adoção. Essa modalidade de adoção está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente e é voltada a proteger os direitos da infância, evitando a ocorrência de práticas que não são permitidas no Brasil, como o aborto fora das hipóteses legais, as adoções irregulares e o abandono de bebês. Foi o primeiro processo concluído com a formalização da entrega da criança para adoção no município. Todo encaminhamento tramita sob sigilo absoluto, de modo a proteger a mulher e a criança.