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Gaeco realiza operações no interior do estado e mira políticos e servidores municipais

Por Jornalismo. Publicado em 25/08/2020 às 10:59.

Gaeco realiza operações no interior do estado e mira políticos e servidores municipais. As informações com Deividi Lira.

 

 

 

 

 

 

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O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Justiça de São Jerônimo da Serra, na região norte do estado, cumpre desde as primeiras horas desta terça-feira, oito mandados de busca e apreensão nas residências do prefeito afastado e do ex-presidente da Câmara Municipal de São Jerônimo da Serra, bem como em casas e escritórios de ex-servidores e na residência de um advogado. Os mandados são cumpridos na cidade e também em Sapopema no âmbito de uma operação que investiga o crime de rachadinha.
Os mandados de busca e apreensão incluem a proibição de cinco investigados frequentarem a Câmara Municipal e ainda de manterem contato entre si.

 

 

E outros três mandados de busca também estão sendo cumpridos pelo Gaeco de Londrina em Nova Tebas, também na região norte do estado. As ordens estão sendo executadas na prefeitura e nas casas do prefeito e do secretário municipal de Planejamento.
A Justiça também proibiu quatro empresários que são investigados por participação no esquema de frequentar a prefeitura, bem como de manterem contato entre si e com servidores municipais. Além disso, foi determinada a proibição de empresas ligadas a eles de participarem de processos de licitação.
São investigados os crimes de fraude licitatória, desvio de recursos e falsificação de documento, relacionadas à entrega pelo prefeito de uma motoniveladora da cidade que precisava de conserto.

 

 

Os deputados estaduais aprovaram em primeiro turno, na sessão plenária remota dessa segunda-feira, dois projetos de lei que autorizam o repasse de 127 milhões de reais para o Fundo do Estado da Saúde para que o Governo do Paraná continue com as medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
O primeiro projeto de lei aprovado pelos parlamentares foi do Ministério Público, e autoriza o repassa de 25 milhões e 700 mil reais ao fundo. O valor, segundo o MP, é referente ao superávit da folha de pagamento dos seus membros e servidores inativos vinculados ao Fundo Financeiro.
Já o segundo projeto foi do Tribunal de Justiça do Paraná e extingue o Fundo Judiciário, criado em 2006, e autoriza o repasse ao Fundo de Saúde o valor de 101 milhões e 500 mil reais.
Essa destinação é respaldada pelo Conselho Nacional de Justiça, que orientou os tribunais de todo o Brasil a destinar recursos para aquisição de materiais e equipamentos médicos para serem utilizados pelos profissionais de saúde.