Governo cancela prova para professores PSS atuarem em escolas indígenas e quilombolas. A repórter Amanda Yargas tem as informações.
Foto: Divulgação/SEED
Numa segunda reunião entre lideranças indígenas e a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, ficou decidido que não vai haver prova para contratação de professores pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS), que forem atuar nas comunidades indígenas e quilombolas.
Para trabalhar nas 39 escolas indígenas e nas duas escolas quilombolas do Estado, os professores precisam de uma autorização do líder comunitário local. Essa autonomia tornaria a prova sem efeito prático. Com isso, a retificação do edital 47/2020, foco dos manifestos que acontecem na capital desde esta terça-feira, trará pelo menos essa modificação: a exclusão da possibilidade dos participantes do edital atuarem nestas escolas. Será criado um novo edital para esta finalidade, sem prova, nem taxa de inscrição e com as mesma regras dos anos anteriores.
Sem uma mudança de postura por parte do Governo do Estado quanto à prova para o restante das contratações, os manifestantes ocuparam na tarde desta quarta-feira a Assembleia Legislativa durante a realização da sessão remota na casa. Segundo a APP Sindicato, o PSS tem sido usado desde 2005 para completar o quadro defasado de professores e a mudança das regras de seleção, com a aplicação de prova colocaria em risco a saúde dos participantes neste momento.
Amanda Yargas