Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Governo Estadual quer educação como atividade essencial

Por Jornalismo. Publicado em 02/02/2021 às 16:17.

O Governo Estadual quer educação como atividade essencial, mas Ministério Público do Trabalho e professores se manifestam contra retorno das aulas presenciais

Foto: Franklin Freitas/ Bem Paraná

O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT/Paraná) expediu, nesta terça-feira, 2 de fevereiro uma recomendação direcionada às Secretarias de Educação do Paraná e de Curitiba em relação ao retorno das aulas presenciais. O documento considera que a decisão vai expor profissionais do setor e estudantes à covid-19 o que pode levar a um aumento no número de casos e mortes por conta da doença. A orientação do MPT é que as secretarias reavaliem o retorno, previsto para acontecer no dia 18 de fevereiro. 

Se optarem pelo retorno, o Ministério recomenda medidas para ajudar a evitar o contágio do coronavírus, como aquisição de Equipamentos de Proteção Individual; higienização sistemática dos ambientes escolares; e a elaboração de planejamento  de retomada com participação de órgãos classistas sindicais e patronais dos setores público e privado.

Em contrapartida, o governador Ratinho Júnior (PSD) encaminhou hoje à Assembleia Legislativa, um projeto de lei para incluir a educação entre as atividades essenciais. Ratinho declarou que o governo recebeu relatos de profissionais da área da saúde e psicologia que estão preocupados com o distanciamento dos alunos da sala de aula. Segundo o governador, a volta está sendo preparada de forma escalonada, intercalando aulas presenciais e online e com distanciamento dos alunos nas salas de aula.

Nessa segunda-feira, professores fizeram protestos em todo estado em frente às câmaras municipais e, na capital, em frente à Assembleia Legislativa do Paraná. A App Sindicato, que defende a categoria, prepara uma greve para o mesmo dia da volta às aulas.