Objetivo é reduzir o déficit habitacional no Brasil, onde milhares de pessoas ainda não tem moradia
Por Flávia Consoli
Uma das primeiras medidas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na atual gestão do Governo Federal foi anunciar a retomada do “Minha Casa Minha Vida”, o maior programa habitacional já lançado no Brasil. Criado em 2009, recentemente o programa passou a se chamar “Casa Verde e Amarela”, pela Lei 14.118/21. Ao assumir seu terceiro mandato, o presidente Lula anunciou a retomada do programa para enfrentar a falta de moradia no país, facilitando o acesso da população ao financiamento residencial.
O déficit habitacional é um problema grave no Brasil. São pessoas dependem de políticas públicas para facilitar o acesso a moradias construídas de forma segura, em locais seguros e com boa infraestrutura. Paulo Antonio Kucher, vice-presidente comercial da LYX Engenharia, ressalta que é de fundamental importância que as empresas de engenharia que atendem esse segmento de mercado, apoiem o novo formato do programa e explica como é possível adquirir um imóvel pelo programa federal. Mas, o que muda na transição do “Casa Verde Amarela” para o programa “Minha Casa, Minha Vida”?
SONORA
Como a população mais carente será beneficiada com o programa?
SONORA
O que muda na inscrição para o programa?
SONORA
Existe previsão de quando esse novo programa passa a valer?
SONORA
Com a falta de pesquisas e relatórios atualizados, o Governo Federal afirma que os números do cenário habitacional podem ser ainda mais preocupantes. Em decorrência da pandemia da Covid e do agravamento da crise econômica, principalmente nas camadas mais vulneráveis, o número de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza disparou. Estima-se que, no comparativo dos anos de 2019 a 2022, a população em situação de rua cresceu 38% no Brasil, segundo o IPEA. As principais mudanças anunciadas até o momento têm como foco as reformas de residências, facilitação de financiamento para trabalhadores informais, urbanização de favelas e construções mais próximas às regiões centrais, além de entregar as obras atrasadas ou paralisadas.