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Grávidas que já tomaram AstraZeneca devem receber segunda dose só 45 dias após parto

Por Jornalismo. Publicado em 20/05/2021 às 08:30.

Grávidas que já tomaram AstraZeneca devem receber segunda dose só 45 dias após parto.//

Nova distribuição de vacinas da Pfizer inclui nove municípios do Paraná.//

Em socorro aos agricultores familiares, deputada pede ao estado auxílio emergencial.//

As informações com Juliana Sartori.


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Gestantes que tomaram a primeira dose da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 devem aguardar até o fim da gestação e do puerpério (ou seja, até 45 dias após o parto) pra completar o esquema vacinal com a segunda dose. A orientação está na nota técnica divulgada nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde. A medida ocorre após a Anvisa orientar a suspensão temporária da aplicação da vacina da AstraZeneca em gestantes e puérperas no país. Com a suspensão, a vacinação de gestantes que ainda não tinham recebido as doses passou a ocorrer no país com o uso de imunizantes da Pfizer do Butantan. Também ficou restrita a gestantes com doenças preexistentes.

A Secretaria de Estado da Saúde definiu a distribuição do terceiro lote da vacina Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 para nove municípios do Paraná. Receberão o imunizante Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Araucária, Campo Largo, São José dos Pinhais, Colombo e Pinhais. Ao todo, 39.780 doses serão encaminhadas nos próximos dias para continuidade do Plano de Vacinação Estadual. A distribuição deste imunizante considera a capacidade da rede de frio de cada cidade para armazenamento e, principalmente, a agilidade na aplicação das doses. As doses contemplam a primeira aplicação da vacina em pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, gestantes e mulheres que tiveram bebês nos últimos 45 dias e que tenham comorbidades.

Em meio às crises simultâneas, seja de saúde, econômica e mais a estiagem, entidades que representam o segmento da agricultura familiar estimam as perdas na safra atual em torno de 30% a 80%, dependendo da cultura e da época de plantio dessas lavouras. Preocupada com a situação, a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), que é líder do Bloco Parlamentar de Apoio à Agricultura Familiar na Assembleia Legislativa do Paraná, fez um pronunciamento, pedindo ao governador Ratinho Júnior, que adote medidas emergenciais de socorro às famílias produtoras e de estímulo à comercialização pelas agroindústrias da agricultura familiar. A deputada também protocolou um requerimento solicitando a flexibilização do processo de adesão ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar e de Pequeno Porte no Paraná (o Susaf).