Homem furta ambulância e invade mercado em Mandaguaçu
Recomendação do Procon quer impedir alta nos preços da cesta básica
Idoso sequestrado em Londrina conhecia os criminosos, aponta PCPR
Com Marinna Prota
16m homem furtou uma ambulância do pronto-socorro de Mandaguaçu, nesta quarta-feira (15). O suspeito foi atendido na unidade de saúde e liberado pelos profissionais de saúde, segundo a prefeitura. Depois disso, ele levou o veículo e invadiu um mercado. Em imagens de uma câmera de segurança é possível ver que o fugitivo dá a ré e sai com a ambulância do local.
O veículo foi encontrado horas depois, com o teto, os faróis e o para-choque danificados. Em nota, a prefeitura informou que um Boletim de Ocorrência (B.O) foi confeccionado e que investiga como o suspeito teve acesso à chave.
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A Secretaria da Justiça e Cidadania, por meio da Coordenação Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR), expediu uma recomendação administrativa para entidades que representam mercados, supermercados e comércio em geral. O texto enviado quer impedir uma eventual alta de preços de produtos da cesta básica, em especial o arroz, em razão da situação de calamidade pública em decorrência das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul. A elevação de preços sem justa causa constitui prática abusiva, prevista no Código de Defesa do Consumidor e sujeita os fornecedores às penalidades cabíveis.
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apontou que o idoso de 87 anos, resgatado após ser sequestrado por quatro dias, conhecia os criminosos. De acordo com as investigações, foi exigido da vítima de extorsão mediante sequestro, a quantia de R$ 1 milhão. As diligências foram iniciadas após a equipe do Grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) ser informado pelos policiais civis da delegacia em Londrina.
Durante a negociação, os criminosos ameaçaram os familiares do idoso e informaram que se o valor não fosse pago, o homem sofreria agressões e posteriormente o matariam.
As investigações apontaram que a motivação do crime está ligada a uma dívida que um dos suspeitos teria contraído com um agiota, que o estava ameaçando de morte caso não quitasse. Não há informações sobre a prisão dos envolvidos.