
Nova portaria busca proteger a fauna silvestre e só permite voos com autorização prévia para fins específicos
Por Flávia Consoli
O Instituto Água e Terra (IAT) publicou uma portaria que proíbe o uso recreativo de drones em todas as Unidades de Conservação do Paraná. A medida foi adotada para preservar a fauna silvestre e manter a integridade dos ecossistemas protegidos do Estado. Segundo a bióloga do IAT, Mariana Lampe, o número crescente de pedidos de sobrevoo motivou a decisão, o que causa impacto ambiental
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A restrição vale inclusive para drones leves, com menos de 250 gramas, deixando claro que mesmo atividades aparentemente inofensivas podem causar estresse e desequilíbrio à fauna local quando ocorrem com frequência. Apesar da proibição do uso recreativo, a portaria não impede voos com finalidades técnicas, como pesquisas acadêmicas, monitoramento ambiental, ações de fiscalização, coberturas jornalísticas ou eventos autorizados. Para esses casos, é necessário solicitar permissão via e-protocolo do Estado, com a apresentação de um formulário preenchido e a justificativa da operação. O pedido é avaliado pela Gerência de Áreas Protegidas do IAT, responsável por analisar a viabilidade e os potenciais impactos ambientais. A norma já está em vigor. Desde então, nenhuma solicitação foi registrada. O descumprimento pode gerar penalidades com base na legislação ambiental federal vigente.