A campanha de combate ao câncer de mama e de colo de útero, o Outubro Rosa, alerta para a necessidade de exames de rotina e diagnóstico precoce. Secretaria de Saúde reforça o tema nos municípios.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que o Paraná deve fechar 2020 com 3.470 novos casos de câncer de mama, com uma média de 9,5 diagnósticos por dia no estado. Já o câncer do colo do útero, a estimativa é de 990 novos casos no ano.
Para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce, entidades de saúde e filantrópicas mantém a campanha Outubro Rosa, de alerta para a doença que é primeira causa de mortalidade prematura em mulheres entre 30 e 69 anos.
Em números absolutos, o Paraná é o quinto estado com mais casos de câncer de mama estimados para 2020, atrás apenas de Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Em termos de óbitos causados pela doença, o Paraná aparece na 6ª colocação.
As entidades que já trabalham no combate ao câncer, em ano de pandemia se esforçam nesse mês de outubro para que o medo de contágio da Covid-19 não continue atrapalhando no diagnóstico precoce da doença.
Segundo Kátia Vaz Carneiro, Presidente da ONG, Mão Amiga, de Francisco Beltrão, a pandemia tem impactado negativamente na prevenção ao câncer de uma forma geral na região Sudoeste do Paraná, fazendo com que a procura de exames preventivos caísse em torno de 60%.
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A ONG Mão Amiga atua no combate ao câncer de forma global, seja em campanhas informativas de prevenção, mas principalmente no apoio emocional para pacientes oncológicos e também de seus familiares.
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Nesta quinta-feira, a Secretaria de Estado da Saúde lançou a Campanha Paraná Rosa, de conscientização e reforço para os cuidados com a saúde da mulher. Segundo o Secretário de Saúde, Beto Preto é meta é aumentar o número de diagnósticos precoces do câncer de mama.
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Para oferecer os testes gratuitamente, o Paraná conta com 184 mamógrafos no Sistema Único de Saúde. Após o início da Covid-19, houve diminuição em 56% na realização de mamografias e de 59% nos exames citopatológicos do colo do útero no Estado. A Secretaria reforça que em situações de sintomas suspeitos de câncer ou resultados anteriores alterados, é necessário fazer os exames.
De Curitiba, Juliana Sartori