Exigência de teste negativo para covid-19 realizado nas últimas 48h gerou filas de dias e problemas com mais de 5 mil caminhoneiros internacionais na fronteira entre Chile e Argentina. Grande parte deles são brasileiros.
por Amanda Yargas
O endurecimento de medidas sanitárias na fronteira entre a Argentina e o Chile e uma paralisação de profissionais que atuam na Aduana chilena, provocou filas e atrasos no cruzamento de caminhões entre os dois países, afetando transportadores brasileiros. A estimativa é que cerca de 2 mil caminhoneiros que saíram do Brasil com destino ao Chile tenham sido afetados pela exigência de testes negativos para covid para entrada no país, alguns ficaram mais de duas semanas esperando na fila. O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) relata que recebeu diversos pedidos de ajuda.
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O senador pediu providências em relação ao caso à presidência do Senado que foi enviada ao ministério das Relações Exteriores.
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Segundo o Itamaraty, desde o dia 11 de janeiro há contato direto com os representantes dos dois governos estrangeiros em um esforço conjunto para flexibilizar as normas aumentando a validade dos testes de covid de 48 para 72 horas e com ampliação do atendimento. A diplomacia brasileira informou ainda que o Consulado-Geral do Brasil em Mendoza se organizou com a distribuição de água e alimentos para caminhoneiros brasileiros.
O Ministério informa ainda que a fila de caminhões na fronteira já diminui e o tráfego no local deve se normalizar nos próximos dias.