Incêndio em cânion nos Campos Gerais consumiu área equivalente a 130 campos de futebol. // Os prazos de validade de concursos públicos realizados no Paraná estão suspensos durante a pandemia. // Cascavel enfrenta greve no transporte coletivo. /// As informações com Juliana Sartori
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O incêndio no Cânion do Jaguaricatu, em Sengés, na região dos Campos Gerais do Paraná, foi controlado no domingo, após quatro dias em chamas, segundo o Corpo de Bombeiros. A área, que é de preservação ambiental e está dentro da Escarpa Devoniana, começou a pegar fogo na última quarta-feira. Segundo os bombeiros, foram consumidos 28 hectares de floresta e outros 100 hectares da área da Escarpa Devoniana, o que representa cerca de 130 campos de futebol. Além do Corpo de Bombeiros, participaram do combate às chamas a Defesa Civil e brigadistas da empresa que é proprietária da área. Apesar da área pertencer a uma empresa privada, ela é protegida por leis ambientais e recebe turistas da região. De acordo com a Prefeitura de Sengés, o fogo foi registrado em paredões com cerca de 100 metros de altura, em locais de difícil acesso.
Os prazos de validade de concursos públicos realizados no Paraná estão suspensos durante a vigência de calamidade pública em função da pandemia do novo coronavírus. O decreto de situação de emergência vale até 31 de dezembro deste ano. A medida, aprovada pela Assembleia Legislativa em agosto, foi sancionada pelo governador Ratinho Júnior. A partir de agora, os prazos ficam suspensos e passam a ser contados após esse período – caso não seja estendida a vigência da calamidade pública. O objetivo é amenizar as prováveis dificuldades que os candidatos aprovados em concursos tenham com a pandemia. Conforme a lei, a medida não vai impedir convocação de aprovados nos concursos e também a realização de etapas ou fases de processos seletivos.
Os trabalhadores do transporte coletivo de Cascavel, no oeste do Paraná, entraram em greve na manhã desta segunda-feira. No início do dia, havia 50% da oferta de ônibus, mas por volta das 9h os trabalhadores paralisaram todo o serviço. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivo Urbano de Cascavel, uma reunião vai decidir se parte da frota volta a rodar nos horários de pico. O sindicato diz que os trabalhadores não recebem vale-alimentação desde março, quando começou a pandemia do novo coronavírus, e reivindicam a aplicação do reajuste de 2,55% aprovado ainda em 2019. As empresas que operam o transporte coletivo na cidade afirmaram que consideram a greve “ilegal, abusiva e inconsequente, com clara motivação política e eleitoreira”, e que vão tentar suspender a paralisação por vias judiciais.