Inclusão no mercado de trabalho ainda é um desafio para pessoas com deficiência auditiva. Dificuldades vão desde adaptação, até preconceito.
Há 30 anos o Brasil tem uma Lei que determina a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho por meio de cota, válida para qualquer empresa com mais de 100 funcionários. Com 36 anos, a psicóloga Josiane Steglich descobriu que tinha uma perda de audição leve e precisou começar a usar um aparelho auditivo.
Mas isso a deixou insegura quando precisou procurar uma nova vaga no mercado de trabalho.
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Apenas 9% das pessoas nascem com deficiência auditiva, de acordo com pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva para a Semana da Acessibilidade Surda em 2019. A grande maioria desenvolve o problema ao longo da vida , que pode ser causado por diversos fatores, como explica a fonoaudióloga Marcia Bonetti.
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Segundo a médica, o capacitismo, que é o preconceito contra pessoas com deficiência, ainda é o principal empecilho para a inclusão no mercado de trabalho.
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Já para a psicóloga Josiane, a maior dificuldade foi ultrapassar as próprias barreiras. Ela considera que agora já incluiu a rotina de cuidado auditivo na sua vida e isso fez com que passasse a viver melhor.
Amanda Yargas