
Campanha internacional, o julho amarelo reforça prevenções e tratamentos das hepatites virais.
Julho é o mês da conscientização sobre as hepatites virais. Estas doenças são caracterizadas por inflamações no fígado. Elas são classificadas segundo o vírus causador por meio de letras. As mais comuns na nossa região, são as Hepatites A, B e C. Cada forma da infecção tem características próprias, mas o professor Daniel de Christo, coordenador dos cursos de pós Graduação em Saúde da Uninter, explica que alguns sintomas aparecem em todas elas.
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As infecções causadas pelos vírus das hepatites B e C frequentemente se tornam crônicas, ou seja, tem um quadro mais permanente. O impacto dessas infecções acarreta aproximadamente 1,4 milhões de mortes no mundo todos os anos, por infecção aguda, câncer do fígado ou cirrose hepática. A taxa de mortalidade da hepatite C, pode ser comparada às do HIV e da tuberculose. Apesar disso, elas nem sempre apresentam sintomas e a doença pode evoluir por décadas sem diagnóstico.
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A Hepatite B não tem cura, mas a vacina para se proteger contra a doença é ofertada de forma universal pelo SUS. Já a Hepatite C não tem vacina, mas tem tratamento e, em 95% dos casos pode ser curada, por isso, um dos objetivos da Organização Mundial da Saúde é eliminar a doença como ameaça até 2030.
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Já diz o ditado popular: é melhor prevenir do que remediar. Ou seja, o melhor sempre é evitar de se contagiar com a doença. No caso das hepatites virais, são necessários cuidados básicos de saúde, como explica o professor.
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Amanda Yargas