Justiça do Trabalho do Paraná retoma atividades presenciais em outubro. //
Presos fogem da delegacia de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba. //
Ministério Público do Trabalho alerta para o grande volume de denúncias sobre o não cumprimento de cotas para pessoas com deficiência.//
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Com limitação de 50% da capacidade nos fóruns, a Justiça do Trabalho do Paraná deve retomar algumas atividades presenciais, a partir do dia 05 de outubro. O Plano de Retomada das Atividades Presenciais foi aprovado pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, desembargador Sergio Murilo Rodrigues Lemos. Segundo o documento, que inclui normas sanitárias e de segurança, treinamento de pessoal e ampla comunicação, o TRT-PR deve autorizar a realização de audiências de instrução, presenciais e semipresenciais, com tomada de depoimentos. Também será permitida a realização de perícias. As outras atividades judiciais e administrativas do Tribunal vão continuar sendo prestadas de forma remota.
Nove presos fugiram da carceragem da delegacia de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta segunda-feira. Os detentos fizeram um buraco na parede da cela para fugir do local. Segundo relatos de moradores do entorno, durante a madrugada eles atravessaram o pátio da delegacia onde ficam carros apreendidos e pularam um muro lateral do local. A polícia realiza buscas na região.
Nos últimos 10 anos, o Ministério Público do Trabalho recebeu 1.357 denúncias de violações trabalhistas relacionadas às pessoas com deficiência no Paraná. Sendo 377 delas sobre o descumprimento da cota legal, que exige que as empresas que tenham a partir de 100 funcionários possuam um número mínimo de colaboradores com deficiência nos seus quadros de funcionários. Segundo o Ministério Público do Trabalho, apesar dos 29 anos de criação da legislação, o descumprimento da regra ainda é alarmante. No Brasil, 45 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência. São quase 24% do total da população brasileira, segundo o último levantamento do IBGE. Menos de 1% desta população trabalha com carteira assinada.