Cerca de seis milhões de crianças são salvas a cada ano por meio da amamentação exclusiva – ou seja, só recebem o leite materno como alimento durante os primeiros seis meses de vida – conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Unicef. O pediatra Moisés Chencinsk, explica que durante esse período o leite materno é completo e serve como fonte de energia e proteção para o bebê.
“Ele é um alimento que para aquilo que o bebê precisa é absolutamente completo. 85% dele perto disso é de água. Por isso não tem necessidade de oferecer água para o bebê antes dos 6 meses. E os outros nutrientes que o bebê precisa para compor a sua flora intestinal, para compor a sua proteção já inicial – é o primeiro anticorpo que se bebê recebe, a primeira vacina que ele recebe – está dentro do leite materno. Se ele recebe o leite materno exclusivo sem nenhuma outra interferência, ele tem tudo de bom que ele precisa dentro de um único alimento que é o leite materno”.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde é que a criança seja amamentada na hora que quiser e quantas vezes quiser. É o que se chama de amamentação em livre demanda. Ou seja, não importa onde ela esteja ou o que esteja fazendo: a mãe pode e deve amamentar até que o bebê esteja satisfeito. A atriz e madrinha da Campanha Nacional de Aleitamento Materno, Sheron Menezzes, segue a recomendação à risca.
“Meu filho tem fome, eu amamento. Isso não é vergonha. É saúde pra ele crescer cada vez mais saudável”.
A Campanha Nacional de Aleitamento Materno terá início em agosto e realizará ações que reforçarão às mães e a todos os membros da família os benefícios da amamentação.