A Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou a qualidade das rodovias paranaenses é deficitária em mais de 3 mil quilômetros.
Foto: Geraldo Bubniak/AEN
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) realizou uma pesquisa para avaliar as condições das rodovias que impactam nos custos do transporte. Dos 6.331 km analisados no Paraná, 56% apresentam algum tipo de problema. Desse total, 53% estão diretamente ligados à camada asfáltica. Foram levados em conta, para o levantamento, toda a malha federal pavimentada e os principais trechos estaduais, também pavimentados.
Entre os principais problemas está a geometria das pistas. Em 80,5%, dos trechos avaliados, ainda predominam as pistas simples. Faltam acostamentos em 45,3% e em 51% dos locais não há acostamento nem defensa. Para o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná e do Sest/Senat no Paraná, Coronel Sérgio Malucelli, ficou evidente que é preciso que mais investimentos, como o setor de transportes já vêm defendendo.
Seriam necessários R$ 1,70 bilhão para recuperar as rodovias, com ações emergenciais, de manutenção e de reconstrução. Porém o total de recursos autorizados pelo governo federal para o estado em 2019 foi de cerca R$ 460 milhões.
A Federação aponta ainda que a segurança viária é outro item que precisa de atenção. Foram identificados oito pontos críticos nas estradas do Paraná.
Repórter Alexandra Fernandes