
Psicóloga explica como a escuta ativa, a empatia e a inteligência emocional ajudam a formar líderes mais humanos, eficazes e preparados para lidar com os desafios do ambiente corporativo atual
Por Flávia Consoli
Em um mundo corporativo cada vez mais exigente, onde metas, métricas e prazos ditam o ritmo, liderar não é apenas conduzir tarefas — é lidar com pessoas, emoções e sutilezas do dia a dia. E para isso, não basta conhecimento técnico: é preciso desenvolver habilidades emocionais e relacionais. A psicóloga Jocely Burda, coordenadora do curso de Psicologia da Estácio Curitiba, propõe uma reflexão sobre o novo papel das lideranças no ambiente de trabalho. Segundo ela, o líder possui características como facilidade na tomada de decisões, escuta ativa e equilíbrio como ferramentas indispensáveis para conduzir equipes de forma saudável e inspiradora
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Ela aponta que um bom líder é aquele que percebe o que não é dito, interpreta sinais silenciosos e mantém a calma mesmo sob pressão. A empatia, segundo a especialista, é o que conecta o líder à equipe — e isso, por si só, já transforma relações e resultados
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Outra provocação importante feita por Jocely é sobre o sentimento de solidão na liderança. Estar à frente exige decisões constantes, e muitas vezes, sem apoio
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O mercado de trabalho tem buscado e valorizado profissionais capazes de lidar com conflitos de forma construtiva. Desenvolver esse tipo de liderança é um processo contínuo, que passa pelo autoconhecimento, pela busca por feedbacks e pela disposição em aprender com o outro. Cursos de comunicação não-violenta, treinamentos em inteligência emocional e mentorias internas têm sido caminhos eficazes para quem quer liderar com mais humanidade — e menos autoritarismo, mantendo os melhores resultados.