Hospital de Londrina pede que pacientes da região com covid-19 sejam internados em outros hospitais do Estado.// Maringá aprova lei que prevê multa de até R$ 100 mil para quem furar a fila de vacinação. // Assembleia Legislativa também discute projeto que prevê multa para os fura-fila em todo Paraná.///
As informações com Juliana Sartori.
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O Hospital Universitário de Londrina, referência no atendimento de casos de Covid-19 no norte do Paraná, está com 94% de ocupação nos leitos de enfermaria do SUS exclusivos para a doença. O hospital tem 96 leitos exclusivos para tratamento da Covid-19. Na tarde de segunda-feira, a taxa de ocupação chegou a 113%. A Secretaria de Saúde de Londrina pediu à central de regulação para que os pacientes dos municípios da região norte fossem encaminhados para outros hospitais do estado. Isso deve ocorrer até que o hospital tenha condições de receber pacientes novamente. Por meio de nota, o HU pediu maior engajamento da população no cumprimento de medidas sanitárias para reduzir a transmissão da Covid-19 e evitar um colapso no sistema de saúde da região.
A Câmara Municipal de Maringá, norte do Paraná, aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que prevê multa de até R$ 100 mil para quem furar a fila da vacinação contra a Covid-19. O projeto foi aprovado em primeira discussão e deve voltar à pauta da sessão de quinta-feira. Os valores das multas, caso comprovado que a fila de vacinação foi furada, são: R$ 25 mil para quem aplicou a vacina, R$ 50 mil para quem recebeu a vacina e R$ 100 mil para quem recebeu e vacina, se o imunizado for agente público. Outra proposta aprovada nesta terça-feira determina a publicação, no portal da transparência da prefeitura, dos nomes de todas as pessoas vacinadas contra a Covid-19 em Maringá.
Está em discussão na Assembleia Legislativa um projeto de lei que prevê a punição dos “fura-fila” da vacinação da covid-19 no Paraná com multas que variam de R$ 24 mil a R$ 97 mil. A proposta foi apresentada pelos deputados Luiz Claudio Romanelli e Alexandre Curi (do PSB) e Ademar Traiano (do PSDB). O projeto de lei cria um mecanismo para aplicar multas severas para quem furar a fila definida pelas autoridades sanitárias, tanto para quem aplica quanto para quem recebe. Segundo Romanelli, pessoas que não estão na linha de frente estão recebendo vacinas em detrimento de pessoas que estão no grupo de risco, pessoas que tem mais de 60 anos e tem comorbidade, que são mais de 70 % das vítimas fatais da doença.