Lotação de leitos de UTI para Covid chega a 79% no Paraná e a 90% em Curitiba. // Paraná ultrapassa marca de 1 mil casos confirmados de dengue. // Toledo cria plano para controle biológico dos insetos. ///
As informações com Anderson Luís.
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O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, usou as redes nesta terça-feira para apelar à população que colabore no combate ao coronavírus fazendo distanciamento, isolamento social, usando máscara e lavando as mãos. Beto Preto afirmou que a lotação de leitos de UTI exclusivos para Covid-19 chegou a 79% no Paraná e a 90% em Curitiba. “Chama a atenção que os leitos de hospital estão cada vez mais cheios. E estão muito ocupados por jovens, de até 40 anos”, afirmou ele. Nesta terça-feira, o Hospital Marcelino Champagnat em Curitiba informou que não vai receber novos pacientes no seu Pronto Atendimento por tempo indeterminado. A decisão e vale para casos de sintomas da COVID-19 ou qualquer outra queixa. No domingo, outros dois hospitais privados anunciaram que estão lotados por causa do coronavírus e que não receberão mais pacientes graves: o Hospital Nossa Senhora das Graças e o Hospital Sugisawa.
Um boletim, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, nesta terça-feira, aponta que o Paraná atingiu o total de 1.060 casos de dengue no período epidemiológico. São 106 casos a mais que no relatório anterior. O período epidemiológico analisado começou no mês de agosto e continua até o final de julho de 2021. Na atualização desta terça-feira, o primeiro caso de Zika Vírus do período foi registrado no município de Cambé e também trata-se de um caso autóctone. Até o momento, cinco óbitos por dengue foram registrados em Londrina, Foz do Iguaçu, Cambé, Apucarana e Assaí. Segundo a relatório, 303 municípios apresentaram notificações da doença e 154 têm casos confirmados. O estado totaliza 11.086 notificações para a dengue.
Moradores da região norte de Toledo, no oeste do Paraná, relataram sobre uma infestação de pernilongos durante todo o dia, principalmente, no fim da tarde. De acordo com a prefeitura, os mosquitos não são Aedes aegypti, que transmitem a dengue, zika e chikungunya. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental e Saneamento, a infestação ocorre por causa da falta de água nos córregos e pelo lixo jogado de forma irregular pela população. Para tentar controlar a população de insetos, a secretaria elaborou um plano de controle biológico e espera autorização do Instituto Água e Terra para aplicar produtos naturais de combate aos mosquitos.