A Polícia Civil conclui as investigações sobre o caso de morte por maus-tratos de um rapaz autista em Ponta Grossa. Os detalhes com Amanda Yargas.
por Amanda Yargas
A Polícia Civil indiciou por homicídio a mãe e o padrasto do rapaz autista que foi morto com sinais de maus-tratos em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
De acordo com a investigação, o padrasto teria agredido com violência a vítima, o que teria causado a morte do jovem. A cena do crime também foi alterada antes da chegada do Samu.
Segundo a polícia, a mãe e o padrasto entraram em contradição durante os depoimentos. Há provas ainda de que Rômulo, que tinha 19 anos, era mantido amarrado e amordaçado em cárcere privado dentro de um banheiro desativado, sem condições de higiene.
As investigações apontaram também que no momento da ligação para os socorristas, o rapaz já estava morto. A mãe da vítima não estava presente no momento da morte, mas foi indiciada, segundo a polícia, porque se omitiu do dever de garantir a segurança do filho e permitiu a agressão sistemática dele.
Ambos foram indiciados por homicídio triplamente qualificado, tortura e cárcere privado.