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Matinhos exige título de eleitor para a vacinação contra a Covid-19

Por Jornalismo. Publicado em 16/06/2021 às 15:00.

Matinhos exige título de eleitor para a vacinação contra a Covid-19.//

Lei que impede nomeação de pessoas condenadas por violência contra a mulher para cargos públicos entra em vigor em Ponta Grossa.//

Em Piraquara, homem tem prisão preventiva decretada por não usar máscara.///

As informações com Juliana Sartori.


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No litoral do Paraná, a prefeitura de Matinhos está exigindo o título de eleitor para aplicar a vacina contra a Covid-19. Segundo a prefeitura, a medida foi adotada para evitar que pessoas que tenham propriedades na cidade se vacinem no município, mesmo morando fora. A cidade está avançada na vacinação por faixa etária, em comparação com outras cidades do Paraná. O município litorâneo está imunizando moradores com 35 anos ou mais. O secretário de Saúde de Matinhos, Paulo Henrique de Oliveira, disse que o município tem registros de várias pessoas que se imunizaram por terem casas de veraneio no litoral, prejudicando os moradores. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, afirmou que o título de eleitor não pode se tornar em um obstáculo para a vacinação de qualquer pessoa e que a Regional de Saúde de Paranaguá deve fazer uma nova orientação para resolver o problema.

 

A prefeita Elizabeth Schimidt (PSD), de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, sancionou uma lei que impede a nomeação de pessoas condenadas por violência doméstica e familiar contra a mulher, com base nas definições da Lei Maria da Penha, para cargos públicos no município. A proposta, de autoria parlamentar, atinge os cargos de secretariado municipal, presidente de autarquias e fundações, além de cargos comissionados dos poderes executivo e legislativo. O impeditivo se soma a outros crimes previstos na Lei que não autoriza a nomeação de pessoas condenadas em outros 10 crimes, como organização criminosa, tráfico e lavagem ou ocultação de bens.

 

A Justiça decretou a prisão preventiva de um homem preso em flagrante no sábado, quando participava de festa com aglomeração de pessoas e sem o uso de máscara em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele foi denunciado criminalmente pelo Ministério Público do Paraná por infração de medida sanitária. A prisão em flagrante ocorreu porque, no momento em que foi abordado por policiais militares que buscavam dispersar os participantes, o réu desobedeceu e desacatou os agentes de segurança. Como o denunciado é reincidente pelo cometimento de diversos outros crimes, a Justiça decidiu pela decretação de sua prisão preventiva.