Origem do vírus, transmissão, sintomas e tratamento são explicados por especialista. Confira!
Por Fernanda Nardo
Recentemente, a varíola dos macacos ou monkeypox (MPX) foi declarada uma emergência de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde e tem, cada vez mais, preocupado autoridades internacionais, nacionais e locais. O Brasil já é o terceiro país com mais casos de varíola dos macacos do mundo. Segundo o Ministério da Saúde, até domingo (21) o país tinha 3.788 casos confirmados. No Paraná, os últimos dados divulgados pela Secretária da Saúde, na quarta-feira (24), apontam novos 22 novos confirmados. Com isso, o Paraná soma 105 casos confirmados. Deste total, 84 foram registrados na capital paranaense. Ainda há 155 casos suspeitos sendo investigados. Em Curitiba, a Secretaria Municipal de Saúde já identificou que há transmissão comunitária na cidade. A infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, Dra. Vanessa Strelow, fala sobre a origem do vírus.
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Até o momento, a principal forma de transmissão do surto atual parece ser o ato sexual, mas a médica alerta que outras formas de transmissão são possíveis.
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A médica destaca que os sintomas iniciais mais comuns da doença são: febre, dores no corpo e de cabeça, cansaço e aumento nos gânglios. Alguns dias depois do início desses sintomas surgem as lesões de pele. A médica salienta que “durante o surto atual, há uma preponderância de lesões na região genital”.
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O diagnóstico da doença é realizado por meio de exame laboratorial RT-PCR de fluidos das lesões. Ela fala sobre o tratamento.
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Na sexta (19), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, por unanimidade, acelerar a importação de medicamentos e vacinas contra a varíola ainda sem registro no Brasil, mas já aprovados em outros países. Para quem quiser sobre o tema, o Hospital São Vicente promove a live “Bate-papo sobre a Monkeypox/Varíola dos Macacos”, no dia 29 de agosto, às 20h, no perfil do Instagram @saovicentecuritiba.