Ministério Público abre investigações sobre bloqueios contra resultado das eleições em estradas do Paraná
Frente parlamentar deve pedir suspensão da licitação dos novos pedágios no Paraná
Secretaria de Saúde estuda ampliar faixa etária da quarta dose da vacina contra Covid
Com Mauro Contti
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) abriu, pelo menos, dois procedimentos para acompanhar os bloqueios em rodovias estaduais promovidos durante protestos contra o resultado das eleições. As investigações são realizadas em Maringá e Santa Isabel do Ivaí, no noroeste do estado. Em Maringá, o MP está apurando como foi o bloqueio de trechos das rodovias estaduais nos limites do município, especialmente no trecho da Avenida Morangueira. Já em Santa Isabel do Ivaí, o MP investiga quem seriam os possíveis organizadores de manifestações que bloquearam a PR-182 na madrugada do dia 1º novembro. Segundo a Polícia Militar, não há mais bloqueios em rodovias estaduais do Paraná.
A Frente Parlamentar sobre o Pedágio da Assembleia Legislativa anunciou que vai pedir a suspensão do processo de licitação das novas concessões de pedágio no Paraná. O assunto foi tema de reunião entre deputados e técnicos do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura, da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. O coordenador da frente, deputado Arilson Chiorato (PT), explicou que a Frente quer a revisão do modelo proposto pelo governo federal. O parlamentar adiantou que um documento solicitando a suspensão da licitação será entregue nos próximos dias à equipe de transição do novo governo, ao Ministério da Infraestrutura e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O texto será redigido com o apoio dos técnicos da UFPR.
O Governo do Paraná estuda ampliar a faixa etária apta a tomar a segunda dose de reforço da vacina contra a Covid-19, conhecida como quarta dose, hoje restrita para os que tem 40 anos ou mais e profissionais de saúde. Segundo o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, tema será debatido com os municípios ainda nesta semana. Nas últimas semanas uma nova subvariante da Ômicron, nominada como “BQ.1”, foi identificada no Brasil e aumentou a preocupação sobre uma possível nova onda da doença. Embora essa nova linhagem ainda não tenha chegado no Paraná, estima-se que a cepa possua maior risco de reinfecção, reforçando a necessidade da imunização contra a doença.