Morre o músico João Lopes, compositor de Bicho do Paraná. As informações com Amanda Yargas.
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“A vida pra mim na cidade grande
Tá difícil pra danar
A gente que nasceu no mato
No mato tem que morar
No mato a gente se ajeita
Tudo o que se planta dá
Quero voltar pra minha terra
Pro norte do Paraná”.
Os versos são da música que virou um hino não oficial do estado, e se chama Bicho do Paraná, conhecida por todo mundo que não é gato de Ipanema. Nesta segunda-feira morreu seu compositor, o músico João Lopes. Ele tinha 69 anos e faria aniversário na próxima segunda-feira, 25 de maio.
O músico nasceu em 1950 no município de Califórnia, na região Norte do estado, e compôs a música sobre o orgulho de ser paranaense após uma tentativa frustrada de fazer sucesso no Rio de Janeiro. João Lopes tinha como estilo o rock rural e teve sua primeira experiência num palco em 1978, por um convite de Ivo Rodrigues, líder da banda curitibana Blindagem, principal banda de rock do Paraná.
O vertedouro da Usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, foi aberto nesta segunda-feira, após quase um ano fechado. A medida foi tomada porque a estiagem, que já dura 10 meses no estado, diminuiu o nível de água no Rio Paraná e isso prejudicaria o transporte da safra de grãos do Paraguai e da Argentina até os portos de Buenos Aires e do Uruguai.
Segundo a usina, a duração do escoamento será de 12 dias e não vai prejudicar a produção de energia. A direção da Itaipu Binacional e a Defesa Civil fizeram também um alerta à população sobre a visitação de turistas nas margens do Rio Paraná. As pessoas têm passeado nas margens do rio, principalmente nos arredores da Ponte da Amizade por conta da mudança na paisagem causada pela seca. Segundo as duas instituições, as pessoas podem ser arrastadas pela correnteza provocada pela abertura dos vertedouros.
A enfermeira Geovani da Silva Aprigio, de 47 anos, se recuperou da Covid-19 recebeu alta nesse domingo em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. De acordo com a prefeitura, ela ficou internada cinco dias no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, o mesmo em que ela trabalha. Geovani tem diabetes e começou a ter sintomas da infecção pelo novo coronavírus no fim de abril e foi internada com dificuldades respiratórias. Apesar disso, não precisou de ventilação mecânica para se recuperar. Ela foi aplaudida pela equipe de saúde quando deixou o hospital, se emocionou e agradeceu aos colegas. A enfermeira Geovani vai continuar sendo atendida em casa, conforme informou o hospital.