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MP aciona governo estadual para que apresente documentos que embasaram a não prorrogação das medidas restritivas

Por Jornalismo. Publicado em 21/08/2020 às 10:53.

O Ministério Público do Paraná acionou o governo estadual para que apresente documentos que embasaram a não prorrogação das medidas restritivas. As informações com Deividi Lira.

 

 

 

 

 

 

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O Ministério Público do Paraná, por meio das Promotorias de Justiça de Proteção à Saúde Pública de quatro macrorregiões de saúde do estado (Leste, Oeste, Norte e Noroeste), ajuizou uma ação civil pública para que a Justiça determine ao Governo do Estado a apresentação dos documentos que embasaram a não continuidade do decreto estadual que impôs medidas restritivas à pandemia do novo coronavírus.
O MP alega que o governo não atendeu a um pedido, já feito anteriormente, em que solicitava os critérios utilizados pela Secretaria de Saúde do Paraná para não prorrogar o decreto.
O Governo do Estado não se manifestou sobre o assunto.

 

Nessa quinta-feira, a Secretaria de Estado da Saúde confirmou 2 mil e 338 novos casos de Covid-19 e mais 84 mortes. Este é o maior número de óbitos registrado em um único dia desde o início da pandemia.  No total, o estado já registra 111.014 casos e 2 mil e 861 mortos em decorrência da doença.
913 pacientes estão internados, sendo 451 em UTIs da rede pública e em instituições particulares. Outros 1.158 pacientes internados, sendo 532 em leitos de UTI são suspeitos de infecção pelo novo coronavírus e aguardam resultados de exames.

 

Os hospitais pagaram 16,4% a mais em medicamentos durante os cinco primeiros meses da pandemia no Brasil. Os dados são do Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e da Bionexo. O aumento foi impulsionado por três grupos de medicamentos utilizados no tratamento da Covid-19: medicamentos para suporte ao aparelho cardiovascular subiram 92,6%; para o sistema nervoso 66%; e para o aparelho digestivo e metabolismo, a alta foi de 50,4%. Os preços que mais subiram foram os de remédios analgésicos, anestésicos e para suporte ventilatório e vital.