O tratamento faz parte da ginecologia natural, que de forma complementar a medicina tradicional, propõe um novo olhar sobre a saúde feminina.
Por Fernanda Nardo
A arquiteta Viviam Colley procurou a ginecologia natural em busca de uma alternativa complementar de tratamento para o diagnóstico de obstrução nas trompas, situação que pode levar à infertilidade. Dentro do tratamento sugerido por uma especialista, após uma consulta detalhada, um dos métodos foi à vaporização do útero, que atua de forma complementar à medicina tradicional. Viviam conta que se surpreendeu com os efeitos desta técnica milenar.
SONORA
A terapeuta holística, Natássia Reu, explica que a vaporização é uma prática ancestral que faz parte da vida das mulheres há tempos. Nesta técnica, o vapor da erva colocada na água quente ascende pelo canal vaginal até o útero. A partir disso, o princípio ativo da planta é absorvido, o calor dilata os vasos e melhora a circulação sanguínea no local, potencializando a ação das substâncias utilizadas, conforme explica a terapeuta.
SONORA
No entanto, a terapeuta destaca que a prática exige conhecimento das ervas, por isso, é fundamental a orientação de um especialista.
SONORA
De acordo com a terapeuta, a vaporização é um dos tratamentos utilizados pela ginecologia natural – um movimento das mulheres da América Latina que busca resgatar os saberes ancestrais de cuidado feminino. Não é uma especialidade médica reconhecida. Segundo Natássia, a ginecologia natural não substitui remédio por planta. É preciso se reequilibrar e isso inclui alimentação, atividade física, olhar para as emoções, para si mesmo. É, antes de tudo, um movimento de autoconhecimento e de novo olhar sobre a saúde da mulher.
SONORA