foto: Agência Brasil Estado apresenta uma taxa de operacionalidade de telefone públicos de 34,2%
Por Marinna Prota
Com certeza você já viu um orelhão por aí. Não sabe do que estou falando? Então venha comigo para uma pequena aula de história. Em 1972 a cidade do Rio de Janeiro inaugurou seu primeiro “Orelhão” público. Em uma época em que o celular não fazia parte do cotidiano os telefones de uso público (TUP), assumiram um papel importante na comunicação brasileira. Com cabines que lembravam uma orelha, os dispositivos foram instalados por toda a parte e chegaram ao Paraná.
De acordo com Marcos José Zablonsky, doutor em Educação e professor da PUCPR, cada estado tinha o seu sistema de telefonia pública.
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Dados fornecidos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mostram que apesar de o estado do Paraná registrar um total de 6.448 telefones públicos, há uma taxa de operacionalidade de 34,2%, com apenas 2.208 telefones funcionando. Em meio a desativações progressivas, cidades como Londrina lideram com 256 orelhões ainda em funcionamento, seguida por Curitiba (191) e Paranaguá (52).
O professor ressalta que, mesmo diante do avanço da telefonia móvel, os telefones públicos continuam desempenhando um papel importante na sociedade.
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Marcos alerta para a necessidade de preservar esses equipamentos, essenciais para muitas comunidades no Paraná.
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As disparidades econômicas e tecnológicas devem ainda ser consideradas. Por isso, apesar dos avanços nas grandes cidades, a realidade é diferente em áreas rurais e regiões remotas, onde a conectividade ainda é um desafio.
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