No limite do atendimento, diretores de 29 hospitais pedem colaboração da população.// Cemepar alerta para possível desabastecimento de medicamentos para entubação.// Comércio de rua de Maringá reabre após 17 dias fechado.///
As informações com Juliana Sartori.
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Diretores técnicos e médicos de 29 hospitais de Curitiba e Região Metropolitana assinaram uma carta aberta à população sobre a necessidade de respeito às medidas restritivas para frear o avanço do coronavírus. Os diretores reiteram que para a atender a crescente demanda, leitos foram ampliados nos hospitais públicos e privados de Curitiba e Região Metropolitana, porém todos já foram ocupados e há pacientes críticos em unidades de emergência aguardando vagas nas Unidades de Terapia Intensivas. Os profissionais pedem mais leitos e infraestrutura e citam o esgotamento absoluto dos recursos para manter o atendimento. No documento, eles apelam para a conscientização sobre o distanciamento social.
O Cento de Medicamentos do Paraná (Cemepar), que monitora os estoques de 63 hospitais que fazem parte do Plano Estadual de Enfrentamento à Covid, emitiu um alerta para o risco do desabastecimento de medicamentos utilizados para a entubação. O sinal vermelho leva em consideração o aumento das internações nos últimos dias em todas as quatro macrorregionais de saúde. Para resolver a situação, a Secretaria de Estado da Saúde reforçou o pedido ao Ministério da Saúde por mais medicamentos e estabeleceu protocolos de compra emergencial, inclusive com dispensa de licitação. Os três estados do Sul já mandaram ofício requisitando a disponibilidade de mais medicamentos.
O comércio de rua de Maringá reabriu nesta terça-feira após ficar 17 dias fechado por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus. A prefeitura também autorizou a prestação de serviços, com 50% da capacidade, de segunda a sexta, em horários específicos. Está mantido o toque de recolher e o funcionamento de bares continua proibido. Também permanecem fechadas as academias e as atividades esportivas coletivas As aulas presenciais na rede pública e privada também estão suspensas. Restaurantes, lanchonetes e semelhantes podem operar no esquema de delivery até as 23h. As medidas publicadas no decreto são válidas até 22 de março.