Durante o verão aumenta o número de acidentes com abelhas e marimbondos. Por isso, o cuidado deve ser redobrado, como conta a repórter Amanda Yargas.
Foto: Damien Tupinier
Na agricultura, insetos, alguns pássaros e até morcegos são responsáveis pela polinização de 75% das espécies vegetais cultivadas pelo homem, de acordo com dados de uma pesquisa coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente. Quando esses polinizadores se tornam escassos, afetam a produtividade e, consequentemente, aumentam os custos de produção, trazendo prejuízos ao agricultor e também aumentando o preço final para o consumidor. As grandes responsáveis por esse trabalho são as abelhas, sendo que algumas estimativas dão conta de que se elas morressem o mundo entraria em colapso e a espécie humana teria apenas mais 4 anos de vida. O apicultor Cesar Ronconi explicou esse papel.
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Em 2018, o corpo de bombeiros realizou 1319 ações de captura e remoção de insetos em todo Paraná, número que inclui diversas espécies, como vespas e abelhas. Foram 27 atendimentos a vitimas no geral e 1 óbito por ataque de abelhas. Durante o verão, os incidentes evolvendo abelhas tendem a aumentar. O apicultor Cesar Ronconi contou que esse processo é natural já que as abelhas estão em processo de reprodução e migração.
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A tenente Bagge, oficial de comunicação do primeiro grupamento de bombeiros, contou que as abelhas são sensíveis a ruídos muito altos e que atacam quando se sentem ameaçadas.
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Segundo a tenente Bagge, quando sofrer um incidente envolvendo abelhas, a pessoa deve procurar retirar os ferrões imediatamente. Caso tenha alergia ou perceba dificuldades para respirar, aumento da temperatura do corpo ou hipersensibilidade no local, a pessoa deve procurar atendimento médico ou, se necessário, acionar os bombeiros pelo telefone 193. Mas a melhor forma de lidar com situação é a prevenção. A tenente explicou o que fazer ao descobrir a existência de uma colmeia.
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Repórter Amanda Yargas