foto: pexels Quando o diálogo não funciona e os desentendimentos são frequentes, as pessoas envolvidas no relacionamento podem se sentir paralisadas pelos problemas de comunicação. O divórcio deve ser pensado como um aprendizado.
Por Marinna Prota
O número de divórcios aumentou no Paraná. Dados do Colégio Notarial do Brasil apontam para um crescimento de 65% na procura por procedimentos extrajudiciais de separação nos últimos dois anos. Quando pessoas se unem em matrimônio, em geral, existe a intenção de criar uma família para toda a vida. Nessa trajetória, todavia, algumas diferenças podem ser incorrigíveis e dar fim ao acordo conjugal.
Segundo a psicóloga Kátia Straube, quando o diálogo não funciona e os desentendimentos são frequentes, as pessoas envolvidas no relacionamento podem se sentir paralisadas pelos problemas de comunicação.
SONORA
A psicóloga, especialista em terapia de casal, aponta a comunicação como um fator primordial para a manutenção de relacionamentos saudáveis. Segundo ela, os envolvidos devem ter espaço e voz para expor o que sentem. Cultivar a intimidade é uma forma de aprimorar o diálogo.
Com 30 anos de experiência, Kátia Straube também destaca que um dos maiores desafios das relações atuais é manter o equilíbrio entre a individualidade e o relacionamento a dois.
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Ela também pondera que o “custo” de uma relação ruim pode ser muito alto. O ser humano é um indivíduo com alta capacidade de adaptação – inclusive para situações negativas. Por isso, é necessário ter discernimento para avaliar o quanto vale a pena insistir em um cenário ruim e corrigir a rota quando necessário.
Se o divórcio for mesmo a opção, a psicóloga aponta que o momento, mesmo que seja difícil, deve ser encarado como uma experiência de aprendizado e crescimento pessoal. O autoconhecimento, segundo ela, traz um olhar mais humano para a separação e abre portas para relacionamentos saudáveis no futuro.