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Notificações de casos de dengue no Paraná sobem 90%

Por Jornalismo. Publicado em 01/09/2021 às 08:38.

Notificações de casos de dengue no Paraná sobem 90%.//

Justiça Federal dá prazo para Governo do Paraná se manifestar após ação do MPF e MP contra licitação para orla de Matinhos.//

Ex-delegado e mais cinco são denunciados por crimes envolvendo jogos de azar.//

As informações com Anderson Luís.


Giro de Notícias – Manhã


De acordo com o boletim semanal da dengue divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde nesta terça-feira, 18 novos casos foram registrados no Paraná. Os dados são do 3º Informe Epidemiológico da dengue, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022. O documento registra o total de 28 casos da doença no Paraná. Até agora, 125 municípios registraram notificações de dengue, 38 a mais do que na semana anterior. O boletim apontou ainda que houve um aumento de 90% das notificações, passando de 740 para 1.410. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, alerta sobre a importância da população em ficar atenta a possíveis focos de transmissão.

A Justiça Federal deu prazo de cinco dias para que o governo do Paraná se manifeste sobre a ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Paraná (MP-PR) que é contrária a licitação que prevê a realização de obras de revitalização da orla de Matinhos. O juiz federal Flávio Antônio da Cruz quer ver o parecer do estado antes de publicar uma decisão sobre o caso. Os procuradores e promotores pedem na ação que não seja realizado nenhum procedimento de licitação para contratação de instituição para execução dos projetos básicos e executivos de recuperação da orla marítima de Matinhos antes da conclusão do novo estudo de impacto ambiental, da realização de audiências públicas, da obtenção das anuências prévias e da emissão da licença prévia e da licença de instalação válidas.

Seis pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no âmbito da Operação Arapongas, que apura a exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro na cidade do norte-central do estado. Entre os denunciados, estão um delegado aposentado da Polícia Civil – que seria um dos coordenadores do esquema criminoso e uma ex-servidora, que teria recebido propinas mensais para dificultar o combate ao jogo do bicho na cidade. Os crimes envolvem organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, obstrução da justiça e lavagem de ativos.