Foto: Freepik Com um ano para entrar em vigor, a norma exige que empresas de todos os portes reconheçam e enfrentem fatores como assédio moral, metas abusivas e ambientes tóxicos. Especialista garante: o momento de agir é agora
Por Flávia Consoli
As empresas brasileiras têm até maio de 2026 para se adaptar à atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que passa a reconhecer oficialmente os riscos psicossociais como riscos ocupacionais. Na prática, isso transforma em obrigação legal a prevenção e o controle de situações como assédio moral, metas inalcançáveis, sobrecarga de trabalho e ambientes emocionalmente tóxicos. Segundo Adeildo Nascimento, especialista em cultura organizacional, essa mudança exige um olhar mais atento — e mais humano — por parte das lideranças com planejamento a partir de agora
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Diferente de riscos físicos ou ergonômicos, os psicossociais nem sempre são fáceis de detectar. Eles podem estar camuflados na rotina, na pressão por resultados ou mesmo em “culturas de alta performance” que normalizam o excesso. De acordo com Nascimento, é necessário estruturar os processos com atenção e reconhecer a necessidade de mudança
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E quando falamos das pequenas e médias empresas, o desafio é ainda maior. Muitas não têm uma área estruturada de RH e enfrentam limitações de pessoal e orçamento. O especialista pontua o que pode ser feito de imeadiato
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Com essa atualização, a NR-1 marca um novo tempo no mundo do trabalho: um tempo em que o cuidado com a saúde mental deixa de ser tendência para se tornar exigência legal. Mais do que seguir regras, trata-se de transformar o ambiente profissional em um espaço mais saudável, produtivo e, acima de tudo, humano.